Diário de Viagem - 061/119 - 04/11/2006      Santander


 -x-x-x-x-x- . Hoje começamos o dia fazendo o nosso desayuno na Cafeteria Bedoya em frente ao nosso Hotel.
Por volta das 8:15 saímos para o nosso Long-tour-day (mais ou menos 28 km) que deverá nos levar a um passeio pelas duas penínsulas que dividem as praias de Santander.
Passamos pelos Jardines de Pereda e a nossa direita está o palacete del Embarcadeiro e o embarcadouro de lanchas para Somo e Puntal.
A nossa esquerda está o Passeo de Pereda que nos leva até o Puerto Chico, que na realidade é uma marina onde centenas de pequenos barcos ficam ancorados e protegidos do mar (quando passamos na ida eram 9:00 os barcos estavam a uns 4 m abaixo do nível do passeo, quando retornamos, as 16:30 os barcos estavam a 1 metro do piso o que propiciou uma imagem muito bonita) e também indicava a variação de nível do mar conforme as marés.
Pelo horário não visitamos o Planetário que está anexo a Escola Superior da Marinha Civil.
Nesta área em que estamos circulando predominam as repartições e entidades relacionadas com o mar, tais como: Centro de Vela de Alto Rendimento, Instituto Oceanográfico e o Museu Marítimo del Cantabrico.
Chegamos a primeira praia que é a Playa de Los Peligros, trata-se de uma pequena praia pelos nossos padrões, mas pelo suporte e estrutura que a mesma apresenta pode ser considerada uma ótima praia.
Chegamos a Playa de la Magdalena cujo nome identifica a Península de la Magdalena.
A praia seguinte é a Playa de Los Biquinis, pequena também, mas bem estruturada.
Deixamos a beira mar e seguimos pelas ruas que nos levam a um ponto elevado onde pudemos admirar a Ilha do Farol e a beleza do nosso querido Oceano Atlântico, sendo admirado numa manhã de novembro em Santander.
Após considerarmos a distância que nos separa de casa (outro lado do Atlântico) seguimos em direção ao Palácio de la Magdalena, construído entre 1901 e 1911 por subscrição popular para hospedar a família real.
É uma obra dos arquitetos Javier Gonzales Riancho e Gonzalo Bringas foi mobiliado em 1913 passando de imediato a ser residência de verão do Rei Alfonso XIII e sua família que ocuparam regularmente até a proclamação da II Republica.
Trata-se de uma obra estilo eclético que combina influencias inglesas com aportes de estilo francês e algumas pinceladas regionalistas.
Tem uma entrada ao norte para carruagens com um grande pórtico e outra para o sul.
Desde 1932 o Palácio está a disposição da Universidade Internacional Menendez Pelayo.
Em 1933 foi reabilitado pelo Ayuintamento de Santander segundo um projeto de Luiz de la Fuente.
Após admirarmos esta estrutura muito bonita e situada num ponto espetacular da península seguimos para o Museu del Hombre e la Mar no qual existe uma réplica de uma balsa de longo percurso de origem equatoriana construída em Guayaquil a qual percorreu 8.500 milhas em 161 dias com 4 tripulantes em 1970 e dois barcos (caravelas).
Continuando chegamos ao Zoo de Magdalena, elefantes, girafas, leões, tigres não... nada disso, mas sim: pingüins, focas, patos , gansos e fora da área do Zoo alguns gatos perdidos.
Entramos na Playa del Camelo que nos levou a Playa de la Concha e ao passarmos pelos Jardines de Piquio chegamos a Primera Playa de El Sardinero.
Quando chegamos ao parque de Mesones estávamos em El Sardinero, que na realidade chama-se Segunda Playa de El Sardinero.
No final da praia existe um mirador que fica abaixo do costão que da acesso ao caminho, somente a pé, de Mataleñas o qual leva a Playa de Mataleñas e ao Faro de Cabo Mayor.
O acesso ao caminho é através de uma escadaria que vai costeando os penhascos numa altura de mais ou menos 25 metros, mas muito bem estruturados com calçadas e grades de segurança num trajeto de mais ou menos 4 km, passamos pelo Cabo Menor, ponto de onde se visualiza todas as praias até a península de la Magdalena e que nos coloca a uns 40 ou 50 metros acima da Playa de Mataleñas, abaixo uma pequena praia, talvez 150 metros de extensão dentro de um cone de morros que cria muralhas permitindo o acesso a mesma apenas por meio de grandes escadarias.
A nossa esquerda sempre esteve o Golf Municipal de Mataleñas, aqui nos separamos e vamos para a direita em direção a algumas estruturas de alvenaria no ponto mais alto da península,  Nosso roteiro, Cidades pelas quais já passamos e iremos passar... chegamos aonde era o nosso objetivo, o que encontramos aqui são três estruturas militares, provavelmente da segunda Guerra Mundial, trata-se de uma base de canhão, uma casamata e outra base de canhão, e a frente está o Faro de Cabo Mayor.
O nosso caminho nos levou ao acesso do Faro pela parte de trás, estava fechado.
Demos a volta pelo meio de um pequeno bosque e chegamos a base do Faro pela Av. del Faro.
Após fotografarmos sua estrutura e as panorâmicas espetaculares que sua localização permitem, encontramos um cidadão espanhol, responsável pela venda de souvenires, que após um longo bate papo, nos informou que pretende visitar o Brasil no ano que vem, tem conhecidos brasileiros, muito conhecedor da história da Espanha, nos deu um regalo, em troca demos uma bandeirinha do Brasil.
Esta pessoa foi muito simpática conosco, seu nome é Eduardo San Juan Abad, endereço: Calle Floranes, 60 - 3 andar - Santander - Espanha.
Retornamos e chegamos a Playa de El Sardinero para almoçar e cujo cardápio foi: Ensalada de polo; merlusa aborada, Sardinhas com alface; pão, vinho e postre.
Após o almoço nos dirigimos para o Centro e em alguns lugares devido a subida da maré fizemos o percurso pela avenida paralela a costa, Av. Reina Vitoria.
Fomos ao Ciber e uma hora após passamos no terminal da FEVE para solicitar informações sobre o percurso Santander-Lierganes (onde existe um monastério dedicado a São Prudencio) e na Estação de Autobus solicitamos informações sobre o percurso Santander Burgos para onde pretendemos ir terça-feira, dia 7/11.
Agora vamos nos recolher e colocar os nossos registros em dia e saborear um bom e delicioso vinho (tinto-rose) espanhol e italiano.


Click nas fotos para ampliar.

Mendes  @   Rosa Maria

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