Santiago de Compostela: 07/06/2002 - 030/043   

Um detalhe da Catedral de Santiago de Compostela.  Nosso roteiro, Cidades pelas quais passamos.

Nossa Viagem: 2002  -  Caminho de Santiago de Compostela
Duas em ponto na praça, existe um história sobre duas senhoras que sempre passeavem pela praça as duas em ponto.(?) Um dos altar da Catedral. Detalhe do teto de um altar.
Aqui segundo a tradição, deve-se colocar a mão quando se termina a peregrinação.
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Mendes e Rosa Maria
Santiago de Compostela
Os Caminhos de Santiago são os percursos percorridos pelos peregrinos que afluem a Santiago de Compostela desde o Século IX. Estes são chamados de Peregrinos, do latim "Per Agros", "aquele que atravessa os campos". Têm como seu símbolo uma concha, normalmente uma vieira designada localmente por "venera", costume que já vinha do tempo em que os povos ancestrais peregrinavam a Finisterra.
Os caminhos espalham-se por toda a Europa e vão todos desaguar aos caminhos franceses que posteriormente se ligam aos espanhóis, com excepção das várias vias do Caminho Português, que têm origem a sul, e do Caminho Inglês que vinha do norte.
O Caminho de Santiago entrou na história há doze séculos, quando foram encontrados os restos mortais do apóstolo, São Tiago, Santiago, na que hoje é a cidade de Santiago de Compostela.
Esta rota une diversas zonas da Europa a Compostela e foi seguida por milhões de pessoas das mais variadas procedências. O itinerário mais famoso é o Caminho Francês, que se dirige a Santiago atravessando o nordeste de Espanha, mas existem outros percursos não menos importantes vindos de Portugal, do sul de Espanha que atravessava a cidade portuguesa de Chaves, e do oeste e norte da Europa por via marítima.
O chamado Caminho Francês, que absorve a maioria dos caminhos vindos do continente europeu se juntam para entrar na Península Ibérica, entra na Espanha por Roncesvalles, no sopé dos Pirenéus, e de lá segue em cerca de 800 km até chegar a Santiago de Compostela. O Caminho de Santiago atingiu o máximo esplendor nos séculos XI e XII, e depois após a contra-reforma no ínicio do século XVII por Portugal. Nas últimas décadas voltou a ganhar protagonismo, sendo convertido num itinerário espiritual e cultural de primeira ordem. Foi declarado Primeiro Itinerário Cultural Europeu (1987) e Património da Humanidade na Espanha (1993) e França (1998).

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Mendes  @   Rosa Maria

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